Suplente de Alcolumbre é alvo de operação que apura desvio de recursos federais em obra no Amapá

  • 22/07/2025
(Foto: Reprodução)
2º suplente de Alcolumbre é alvo de operação da PF O empresário Breno Chaves Pinto, segundo suplente do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, é um dos alvos da Operação Route 156 da Polícia Federal em conjunto Controladoria-Geral da União (CGU/AP). A operação deflagrada nesta terça-feira (22) investiga supostos desvios de recursos públicos federais para manutenção e recuperação da BR-156 no Amapá. Breno, que é alvo de mandado de busca e apreensão, é dono da empresa L.B Construções, apontada como favorecida no esquema. Ele informou à Rede Amazônica que vai se pronunciar sobre a investigação quando tiver acesso aos autos do processo. O senador Alcolumbre não é alvo da operação, nem investigado no suposto esquema. Em nota, informou que não possui qualquer relação com as empresas citadas na operação desta terça-feira (22) nem com a atuação empresarial do seu segundo suplente. Disse ainda que reitera seu respeito às instituições e entende que todos os envolvidos devem prestar os devidos esclarecimentos à Justiça, respeitado o devido processo legal. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 AP no WhatsApp Outro alvo da PF e da CGU/AP foi o superintendente do Departamento Nacional Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Amapá, Marcelo Vieira Linhares. Ele foi afastado do cargo após investigações da operação desta terça-feira (22). Ao todo foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Amapá, sendo: seis no Estado do Amapá, três em Minas Gerais, um no Mato Grosso do Sul e um no Amazonas. Também foi determinado o bloqueio judicial de bens e valores dos investigados no montante total de cerca de R$ 8 milhões, equivalente aos saques em espécie e às movimentações financeiras consideradas atípicas identificadas durante a investigação. Operação da PF e CGU investiga suposto esquema de desvio de recursos para manutenção da BR-156 no Amapá CGU/divulgação Investigação A investigação sobre as supostas fraudes teve início a partir de denúncia que indicava irregularidades em quatro procedimentos licitatórios conduzidos pelo DNIT, em 2024, cujos objetos seriam a realização de manutenção de trechos da rodovia federal. Levantamentos realizados pela CGU e por órgãos parceiros na investigação teriam confirmado a suspeita, incluindo fraude ao caráter competitivo das licitações, que resultou em celebração de contratos na ordem de R$ 60 milhões com as empresas investigadas. As apurações também identificaram a realização de operações financeiras com características de lavagem de capitais, bem como atuação de organização criminosa formada por agentes públicos e privados. Entre 2024 e 2025, as empresas contratadas para a obra receberam pagamentos de R$ 32 milhões da União, custeados com recursos federais para manutenção de infraestrutura rodoviária. O DNIT se posicionou através de nota oficial. (Veja abaixo) Em relação à operação deflagrada pela Polícia Federal no Amapá e outros estados, nesta terça-feira (22), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informa que colabora com a investigação, visando a completa elucidação dos fatos. As instâncias de integridade da autarquia também estão apurando os fatos a fim de adotar as medidas administrativas que forem necessárias. O Departamento repudia qualquer prática fraudulenta ou ato de corrupção e conta com uma Política Antifraude e Anticorrupção que, entre outros aspectos, deixa clara essa premissa. O DNIT está em permanente contato com os órgãos de controle e reafirma que pauta sua atuação dentro da legalidade e lisura, respeitando todos os princípios éticos da administração pública. Caminhões atolados na BR-156, no Amapá PRF/Divulgação Superintendente do DNIT/AP foi alvo de mandado de busca pela PF. Divulgação Operação investiga empresário do Amapá envolvido em suposto esquema no DNIT Divulgação LEIA TAMBÉM: No AP, operação investiga suposto esquema de desvio de recursos públicos federais para manutenção e recuperação da BR-156, obra considerada mais antiga no Brasil Com recurso de cerca de R$ 550 milhões, obra mais antiga do país será retomada no Amapá 🔔 Tem uma sugestão de pauta? Fale com o g1 no WhatsApp Veja o plantão de últimas notícias do g1 Amapá VÍDEOS com as notícias do Amapá:

FONTE: https://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2025/07/22/suplente-de-davi-alcolumbre-esta-entre-os-envolvidos-em-suposto-esquema-de-desvio-de-recursos-federais-em-obra-do-amapa-considerada-mais-antiga-do-brasil.ghtml


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