Clonagem de mudas promete lavouras mais resistentes à vassoura-de-bruxa no Amapá
17/12/2025
(Foto: Reprodução) Estudo de clonagem in vitro visa garantir plantio saudável da mandioca no Amapá
Como forma de enfrentar a vassoura-de-bruxa, fungo que ataca galhos e compromete o crescimento da planta, o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas (Iepa) aposta em tecnologia e parceria com agricultores. No Amapá, a doença já atinge 10 municípios desde 2023 e ameaça uma das culturas mais tradicionais do estado.
O Iepa está clonando mudas de variedades já cultivadas no Amapá. A técnica permite recuperar plantas livres da praga, garantir maior produtividade, preservar a diversidade genética e a manter características conhecidas pelos agricultores.
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Sobre a pesquisa
A pesquisa começou em maio de 2025 e tem como foco a clonagem in vitro da mandioca. Com isso, uma única planta pode gerar várias mudas com a mesma segurança e qualidade.
Além disso, a iniciativa melhora a raiz da mandioca, que passa a crescer mais forte e resistente à praga. Na prática, isso significa lavouras mais saudáveis, menor perda e uma alternativa concreta para conter o avanço da doença.
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Resultados no campo
O município de Cutias do Araguari foi o primeiro a receber os experimentos, por concentrar grandes áreas de produção. Os resultados animaram os pesquisadores e produtores locais.
Agricultores da comunidade participam cedendo áreas e acompanhando o comportamento das plantas. Segundo o Iepa, já há relatos de produtores colhendo até 60 toneladas de mandioca por hectare.
Clonagem é realizada em laboratórios do Iepa
Márcio Wendell/Arquivo Iepa
Praga da mandioca atinge vários municípios do Amapá
MPPA
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