Caçador que ficou 50 dias perdido em floresta no AM recebe alta de hospital e reencontra família ao voltar para casa
30/05/2025
(Foto: Reprodução) Magnilson da Silva Araújo, de 34 anos, foi resgatado debilitado e desidratado após afirmar ter sido guiado por uma mulher que se denominava como 'mãe da mata'. Caçador que ficou 50 dias perdido em floresta no AM recebe alta de hospital.
Divulgação
O caçador Magnilson da Silva Araújo, de 34 anos, que foi encontrado após mais de 50 dias desaparecido em uma área de mata no interior do Amazonas, recebeu alta do hospital nesta sexta-feira (30). Durante o período que ficou perdido, ele sobreviveu se alimentando de buriti, um fruto típico da região amazônica, e contou que se perdeu após ter sido encantado por uma "entidade da floresta" que se dizia "mãe da mata".
Magnilson desapareceu no dia 7 de abril, durante uma caçada com outros dois comunitários na região do km 50 da rodovia AM-352, que liga os municípios de Manacapuru a Novo Airão. Segundo os familiares, em determinado momento da caçada, ele decidiu seguir sozinho por um caminho diferente. Desde então, não havia sido mais visto.
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Após ter sido encontrado na quarta-feira (28), Magnilson foi encaminhado para atendimento médico em Manacapuru, onde permaneceu internado até esta sexta-feira (30). Após receber alta hospitalar, ele retornou para casa e reencontrou o pai.
Caçador que ficou 50 dias perdido em floresta no AM recebe alta de hospital.
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Resgate
Na manhã da quarta-feira (28), ele reapareceu em uma área de mata no Ramal do Tumbira, cerca de 5 km do ponto onde foi visto pela última vez. Desidratado e visivelmente debilitado, Magnilson surgiu próximo a uma residência e pediu ajuda.
Local onde o caçador foi encontrado em floresta do AM
Reprodução
Ele foi acolhido por moradores da região, que lhe ofereceram comida. No entanto, devido ao estado de fraqueza, passou mal após se alimentar e precisou ser levado pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Lázaro Reis, em Manacapuru, onde ficou internado em recuperação.
Por meio de nota, o Corpo de Bombeiros informou que, inicialmente, foi acionado no dia 10 de abril, três dias após o desaparecimento, que ocorreu em uma área de pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), e no mesmo dia iniciou as buscas. A operação durou 11 dias e fez uma varredura em uma área de 180 km², com o apoio de um cão farejador do Grupamento de Busca, Resgate e Salvamento com Cães (GBRESC).
No dia 21 de abril, as buscas foram oficialmente encerradas, após decisão conjunta com os familiares, diante da ausência de vestígios.
O g1 procurou a Polícia Civil do Amazonas para esclarecer se haverá investigação sobre o tipo de caça praticada na área no dia do desaparecimento de Magnilson da Silva Araújo e aguarda retorno.
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