Bebê de 1 mês sofre queimadura em maternidade de Manaus; mãe denuncia negligência
25/10/2025
(Foto: Reprodução) Maternidade Balbina Mestrinho em Manaus
Luis Paulo/G1 AM
Um bebê de apenas um mês sofreu uma queimadura no pé enquanto estava internado na Maternidade Balbina Mestrinho, em Manaus. A mãe, Ketlen Vitória, afirmou ao g1 que o caso resultou de negligência médica e que ainda não recebeu explicações claras sobre o ocorrido.
Segundo a mãe, o filho, chamado Ravi, havia recebido alta após o nascimento, mas precisou retornar ao hospital devido a uma gripe.
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) informou que acionou a maternidade para prestar esclarecimentos. O caso foi registrado e está sendo acompanhado pela Ouvidoria.
Ainda conforme a SES-AM, será aberta sindicância para verificar as condutas e apurar possíveis responsabilidades, e medidas administrativas cabíveis serão adotadas se forem identificadas falhas.
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A mãe informou que o bebê foi internado na sexta-feira (17) e permaneceu na área de reanimação sem a presença dela até a terça-feira (21), quando ela foi autorizada a ficar com ele. Foi nesse momento que percebeu a queimadura no pé da criança.
“Os médicos falaram que seria um medicamento que tinha vazado na veia dele e que, ao invés de estar na veia, ficou fora, e queimou o pé dele”, relatou a mãe.
Ketlen contou que apenas uma médica explicou brevemente o que teria ocorrido e que nenhuma medida foi tomada pela maternidade até o momento.
“Só ele está internado, e a maternidade ainda não tomou nenhuma medida, ainda não vieram aqui falar comigo. Só uma médica mesmo que veio dizer o que teria acontecido”, disse.
Nas redes sociais, a mãe fez um apelo por justiça e responsabilidade:
“Nenhuma mãe deveria passar por isso, ver o próprio filho machucado e sem explicações”, publicou.
O bebê segue internado e só receberá alta quando a ferida estiver sarada. O caso foi denunciado à Polícia Civil, e um exame de corpo de delito será realizado para avaliar a situação.
"Isso tem que ser divulgado, para as nossas crianças pararem de sofrer nesses hospitais e maternidades", finalizou Ketlen.
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